NOTÍCIA DO ANO 2014
Parlamentar israelita deseja anexar Vale do Jordão a Israel
O +972 Magazine Portal Independente de noticias de Israel , relatou o avanço de anexão do Vale do Jordão , que fica a beira do maior lago da região , na Cisjordânia palestina . A proposta vem do Comitê Ministerial de Legislação e aplicaria a lei israelense à maior parte do território, afastando a possibilidade de um Estado da Palestina com fronteiras com outros países que não Israel.
Este projeto lei proposto pela parlamentar Miri Regev , do partido Likud , ao qual pertence Benjamin Netanyahu , é bom prestarmos atenção no histórico de Miri Regev entendido para alguns como extremista . Regev foi general de brigada no Exercito e porta – voz das chamadas Forças de Defesa de Israel , ativista em protestos violentos contra imigrantes de origem africana , chamando os africanos de “ “câncer em nossos corpos” . Regev também é contra libertações de prisioneiros palestinos .
A proposta, que aplicará a lei israelense a grande parte do território, passa à margem do fato de que o Vale do Jordão é um “território sob ocupação”, assim como Hebron, Jenin e Jerusalém Leste, e sua anexação é ilegal sob o direito internacional.
As colônias israelenses no Vale do Jordão são chamadas, em hebraico, de “comunidades”, ou “kibbutzim” – plural de “kibbut”, fazendas comunitárias –, o que cria a impressão de que são propriamente em Israel, afirma o artigo da revista +972. Em uma enquete conduzida há dois anos, citada pelo artigo, a maioria dos israelenses menores de 20 anos nem sequer sabia que a área é uma ocupação ilegal.
O vale, de terras férteis trabalhadas por agricultores palestinos - quando a ocupação não impede o seu manejo completamente, com a destruição de plantações e armazéns e a expulsão dos agricultores -, fica próximo do rio Jordão e está à beira da maior reserva superficial de água doce da região, o Lago Tiberíades, chamado pelos judeus israelenses de "Mar da Galileia", o que apoia o governo no uso de questões religiosas para ocupar o território. Já há diversos postos de controle militar na região, e a proposta de anexação não é nova. 01/01/2014
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