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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A CULTURA RELIGIOSA ASSÍRIA

                         Foto: A CULTURA RELIGIOSA 
ASSÍRIA

A religião é uma ordenação de leis e regras compostas de teorias e idéias humanas 
reveladas através das atitudes do homem observando os eventos que o cercam desde a 
idade da pedra e que geraram nele inicialmente medo ou temor dos fenômenos naturais ou 
eventos misteriosos horríveis e suas causas como por exemplo terremotos, erupções 
vulcânicas, enchentes, incêndio de matas ou florestas e outras ocorrências naturais 
perigosas que o homem em geral pensava ou concluía terem sido causadas por forças 
invisíveis alem da sua capacidade de controle ou poder de interceptação. Desta forma o 
homem inicialmente temia estas forças geradoras destes eventos, depois as reverenciava e 
chamava de deuses como vemos mencionado na Bíblia que ensina ser: “O temor do Senhor 
é o início da sabedoria” (Provérbios 1:7). 
Os Mesopotâmicos foram o primeiro povo no mundo antes da era do dilúvio que 
chegaram a estas conclusões religiosas e identificaram estas forças invisíveis como 
“deuses” ou “senhores” que em Siríaco ou Assírio-aramaico quer dizer “energia da 
vida”. Dividiram-nos em duas categorias sendo a primeira formada por deuses bons e 
benevolentes dignos e merecedores, portanto, de serem reverenciados. Já a segunda 
categoria de deuses, por serem danosos aos homens, não eram dignos de reverência e 
consequentemente deviam ser rejeitados por todos os homens em todos os lugares. 
Partindo destas idéias, os Mesopotâmicos formaram várias religiões regradas no 
período de dez mil anos entre o último ciclo da era da pedra e o dilúvio sempre adequando 
tais regras à evolução do progresso social.
No intuito de trazer a visão destas forças divinas religiosas ao conhecimento 
humano dava-se-lhes uma imagem de semelhança aos seres humanos, adorando-os ou 
reverenciando-os, ou ainda, fazendo-lhes oferendas de alimentos ou refeições, lembrando 
sempre que tais oferendas eram só para os deuses bondosos, nada, portanto, era oferecido 
aos deuses maus que eram considerados espíritos insensíveis ou forças negativas 
identificadas com inscrições ou nomes como: bixo = malvado; satã = afastado; xido = 
rejeitado; etc... 
Os Mesopotâmicos acreditavam que desde que os deuses tinham a mesma imagem 
dos homens, estes, deveriam ter os mesmos méritos podendo ter filhos que por sua vez 
poderiam casar seus filhos como menciona a Bíblia – “como os homens tivessem começado 
a multiplicar-se, e tivessem gerado suas filhas; vendo os filhos de Deus que as filhas dos 
homens eram formosas, tomaram por mulheres as que entre elas escolheram... Ora 
naquele tempo havia gigantes sobre a terra. Porque os filhos de Deus tivessem tido 
relações com as filhas dos homens, pariram estas possantes homens, que tão famosos são 
na antigüidade.” (Gen. 6: 1-4). 
Aparentemente como o número de homens estava aumentando, assim, também, o 
número dos filhos de Deus estava aumentando em milhares através do casamento com as 
filhas dos homens nos dias que antecederam o dilúvio. Mas depois do dilúvio, o pequeno 
número de deuses que sobreviveu foi dividido para melhor entendimento do homem em 
pequenos grupos de trindades (ou tríades) divinas. A primeira e mais importante destas 
tríades era formada por Ea, Marduk e Assur. Ea governava a região sul da Mesopotâmia, 
Marduk a central e Assur o norte. 
Ea ou Haya (também designado Yah ou Yahwa) era considerado o criador da 
espécie humana e do mundo, seu nome em Siríaco quer dizer “Vida”. O nome de Marduk

quer dizer “Senhor da terra” e Assur “O início da Vida e complementador de todas as 
coisas ou seres”. A esta divina trindade que formava uma só divindade acompanhava uma 
bela filha do homem... 
Durante o período que precedeu o dilúvio, os Mesopotâmicos não construíram 
habitações ou templos para os deuses, afim de que estes morassem entre eles. Na realidade 
só começaram a construir templos e torres para os deuses escolhidos após o dilúvio. 
Os Assírios, sendo descendentes diretos dos Mesopotâmicos após o dilúvio, 
também, acreditavam que cada divindade era formada por uma trindade composta nos 
moldes de uma família humana ou seja, um pai, um filho e um espírito, sempre 
acompanhados de uma bela donzela, lógico, filha de homem. 
Na evolução do progresso religioso, os Mesopotâmicos dividiram a plêiade de suas 
divindades antes e depois do dilúvio em algumas trindades divinas seletas: 

1- Ea ou Haya – Deus da Vida e Sabedoria, cujo espírito movia-se sobre a face das águas 
como mencionado por Guilgamesh no quarto milênio ante de Cristo e mais tarde na 
Bíblia Sagrada (Gen.1: 1-2), era o Criador dos céus e da terra, e, era o pai de Marduk 
que se tornou a segunda pessoa na trindade. A terceira pessoa era Assur o espírito do 
pai Ea. A esta primeira trindade divina estava unida uma bela donzela conhecida pelo 
nome “Dam Kin” ou em Siríaco “Sangue Puro”, como mencionada novamente no épico 
de Guilgamesh sobre a criação do homem. 
2- A segunda trindade de um só deus era composta de Anu o pai, Shamesh o filho e Enlil o 
espírito. A esta trindade, também, foi anexada uma donzela de nome “Inana” que quer 
dizer “Misericórdia”
3- A terceira divindade trina, também, de um só deus era formada por Nabu o pai, Hadad o 
filho e Dagon o espírito, e, a esta terceira trindade foi anexada uma donzela de nome 
“Maxmahta” que quer dizer “Obediente” ou “a que ouve e obedece”. Nabu era 
considerado uma divindade educadora que anunciava a sabedoria das coisas por 
acontecer, como se fosse um Deus Profético. Seu nome foi por isso adotado 
posteriormente por certos reis Caldeus como Nabucodonosor, o primeiro e o segundo; 
Nabupolasar, Nabonides e mais tarde o termo Nabu foi adotado por diversos líderes 
religiosos de Israel como Nabu ou Nabi Moises, Nabi Samuel, Nabi Isaias, Nabi 
Jeremias, Nabi Ezequiel, Nabi Daniel, e depois pelos árabes Nabi Maomé, o profeta 
dos árabes e de todo o mundo islâmico. 
Após a destruição de Nínive em 606 antes de Cristo os Assírios começaram a omitir nas 
suas adorações os nomes das trindades, pois, estas falharam em ajudá-los nas suas 
campanhas de defesas bélicas contra as invasões dos Medos e dos Caldeus. 
Continuaram a chamá-los só pelas identificações de pai, filho e espírito, e , vamos 
encontrar novamente esta identificação tradicional Assíria no Novo Testamento. 
4- A Divina Trindade do Novo Testamento aparece só com a qualificação de Pai, Filho e 
Espírito Santo. A esta nova Trindade, foi anexada a Virgem Maria de quem Cristo, o 
Filho de Deus nasceu. Cristo falava a língua de sua mãe o Siríaco e foi criado e educado 
em Nazaré, que era um ambiente Siríaco, pois, já naquela época a cultura Siríaca era 
dominante na Palestina e em todos os países do Oriente Médio cujos habitantes haviam 
sido “Sirianizados” desde a dinastia Sargônica dos Assírios.
3- A terceira divindade trina, também, de um só deus era formada por Nabu o pai, Hadad o 
filho e Dagon o espírito, e, a esta terceira trindade foi anexada uma donzela de nome 
“Maxmahta” que quer dizer “Obediente” ou “a que ouve e obedece”. Nabu era 
considerado uma divindade educadora que anunciava a sabedoria das coisas por 
acontecer, como se fosse um Deus Profético. Seu nome foi por isso adotado 
posteriormente por certos reis Caldeus como Nabucodonosor, o primeiro e o segundo; 
Nabupolasar, Nabonides e mais tarde o termo Nabu foi adotado por diversos líderes 
religiosos de Israel como Nabu ou Nabi Moises, Nabi Samuel, Nabi Isaias, Nabi 
Jeremias, Nabi Ezequiel, Nabi Daniel, e depois pelos árabes Nabi Maomé, o profeta 
dos árabes e de todo o mundo islâmico. 
Após a destruição de Nínive em 606 antes de Cristo os Assírios começaram a omitir nas 
suas adorações os nomes das trindades, pois, estas falharam em ajudá-los nas suas 
campanhas de defesas bélicas contra as invasões dos Medos e dos Caldeus. 
Continuaram a chamá-los só pelas identificações de pai, filho e espírito, e , vamos 
encontrar novamente esta identificação tradicional Assíria no Novo Testamento. 
4- A Divina Trindade do Novo Testamento aparece só com a qualificação de Pai, Filho e 
Espírito Santo. A esta nova Trindade, foi anexada a Virgem Maria de quem Cristo, o 
Filho de Deus nasceu. Cristo falava a língua de sua mãe o Siríaco e foi criado e educado 
em Nazaré, que era um ambiente Siríaco, pois, já naquela época a cultura Siríaca era 
dominante na Palestina e em todos os países do Oriente Médio cujos habitantes haviam 
sido “Sirianizados” desde a dinastia Sargônica dos Assírios.
Consequentemente da fé e crença dos Assírios num Deus de Divindade Trina, Pai, 
Filho e Espírito, resultaram três religiões mundiais que são o Cristianismo, o Judaísmo e o 
Islamismo como podemos verificar nos seus livros religiosos.
Estes virtuosos sucessos históricos perseguidos pelos Assírios durante muitos séculos 
de controle e domínio da força mundial possibilitou-lhes a formação e aplicação de códigos 
religiosos e seqüentes leis civis que vieram a produzir grandes benefícios para o 
crescimento do processo civilizatório agora envolvendo todo o globo terrestre. Por tais 
razões, os Assírios ou Siríacos foram sempre respeitados e considerados uma nação nobre e 
virtuosa entre as nações do mundo; absolutamente pacíficos, não havendo criminosos entre 
os praticantes da língua Assíria, pois, são orientados na prática das boas maneiras, e buscar 
atividades virtuosas, dignas e honestas no convívio social. É por isso que os praticantes da 
língua Siríaca obtiveram sucesso em preservar sua identidade nacional desde a queda do 
Império Assírio em 606 antes de Cristo. 
Os Assírios ficaram observando o panorama da ascensão, queda e desaparecimento de 
muitas raças e nações do mundo nas diversas épocas, mas, ainda, milhões de Assírios 
continuaram vivendo na sua pátria e na diáspora dentro dos limites da prática cultural e da 
influencia do seu idioma vivo o Siríaco. 
Os estudos históricos e arqueológicos indicam que os Assírios ou Siríacos, são a mais 
antiga nação viva da raça humana de todas as formas, eternizada sobre a face da terra. Por 
isso algumas nações acostumaram-se a chamar os atuais Assírios de “Suriani Kadim” ou 
“Antigos Assírios”
Quando no poder, na antigüidade, os reis Assírios acumulavam os dois poderes, 
temporal e espiritual, eram, portanto, reis governantes e sumos sacerdotes ao mesmo tempo. 
Eram reis para a salvação e redenção dos seus súditos através do seu sangue real e eram 
sumos sacerdotes para satisfazer e agradar o desejo e a vontade dos seus deuses nacionais. 
Os reis Assírios eram, também, mediadores entre o seus deus e o seu reinado terreno a 
Assíria que era considerada o reino terreno de deus na terra desde o início da vida como 
indica o nome Assur. 
Os antigos Assírios tinham o hábito de chamar seu deus de Baal, Bal, Bel, Bil ou 
Bahlo, significando “Senhor”, e, sua poderosa força chamavam de “Carna”, unido estas 
duas palavras tem-se o nome “CarnaBal” ou “Carnaval” que em Siríaco quer dizer “A força 
divina do Senhor”. Os Assírios magnificavam e glorificavam com grandes procissões 
cerimonias públicas nos campos e nos templos, liderados por seu rei e na companhia de 
grandes multidões de súditos todos os anos durante a primeira quinzena de abril lembrando 
a criação do mundo por Bal (o Senhor), e, também, comemorando o início do ano novo do 
estabelecimento e fundação do Império Assírio em primeiro de abril desde 6745 anos 
passados (1995AD) ou logo após o dilúvio mesopotâmico. 
A procissão cerimonial do carnaval na Assíria era celebrada, portanto, no primeiro de 
abril, primeiro dia do ano novo e era liderada pelo rei e sua corte civil, militar e religiosa. O 
rei devidamente paramentado e seus auxiliares, também, paramentados com os respectivos 
atributos legais, vinham para o pátio central do palácio acompanhados de grandes 
multidões que aguardavam ansiosas estas festividades anuais.

Tradução do quarto capítulo 
do livro “The True History of the Assyrians” de Ibrahim Gabriel Sowmy.  - Igreja Ortodoxa Síria

A CULTURA RELIGIOSA 
ASSÍRIA

A religião é uma ordenação de leis e regras compostas de teorias e idéias humanas 
reveladas através das atitudes do homem observando os eventos que o cercam desde a 
idade da pedra e que geraram nele inicialmente medo ou temor dos fenômenos naturais ou
eventos misteriosos horríveis e suas causas como por exemplo terremotos, erupções
vulcânicas, enchentes, incêndio de matas ou florestas e outras ocorrências naturais
perigosas que o homem em geral pensava ou concluía terem sido causadas por forças
invisíveis alem da sua capacidade de controle ou poder de interceptação. Desta forma o
homem inicialmente temia estas forças geradoras destes eventos, depois as reverenciava e
chamava de deuses como vemos mencionado na Bíblia que ensina ser: “O temor do Senhor
é o início da sabedoria” (Provérbios 1:7).
Os Mesopotâmicos foram o primeiro povo no mundo antes da era do dilúvio que
chegaram a estas conclusões religiosas e identificaram estas forças invisíveis como
“deuses” ou “senhores” que em Siríaco ou Assírio-aramaico quer dizer “energia da
vida”. Dividiram-nos em duas categorias sendo a primeira formada por deuses bons e
benevolentes dignos e merecedores, portanto, de serem reverenciados. Já a segunda
categoria de deuses, por serem danosos aos homens, não eram dignos de reverência e
consequentemente deviam ser rejeitados por todos os homens em todos os lugares.
Partindo destas idéias, os Mesopotâmicos formaram várias religiões regradas no
período de dez mil anos entre o último ciclo da era da pedra e o dilúvio sempre adequando
tais regras à evolução do progresso social.
No intuito de trazer a visão destas forças divinas religiosas ao conhecimento
humano dava-se-lhes uma imagem de semelhança aos seres humanos, adorando-os ou
reverenciando-os, ou ainda, fazendo-lhes oferendas de alimentos ou refeições, lembrando
sempre que tais oferendas eram só para os deuses bondosos, nada, portanto, era oferecido
aos deuses maus que eram considerados espíritos insensíveis ou forças negativas
identificadas com inscrições ou nomes como: bixo = malvado; satã = afastado; xido =
rejeitado; etc...
Os Mesopotâmicos acreditavam que desde que os deuses tinham a mesma imagem
dos homens, estes, deveriam ter os mesmos méritos podendo ter filhos que por sua vez
poderiam casar seus filhos como menciona a Bíblia – “como os homens tivessem começado
a multiplicar-se, e tivessem gerado suas filhas; vendo os filhos de Deus que as filhas dos
homens eram formosas, tomaram por mulheres as que entre elas escolheram... Ora
naquele tempo havia gigantes sobre a terra. Porque os filhos de Deus tivessem tido
relações com as filhas dos homens, pariram estas possantes homens, que tão famosos são
na antigüidade.” (Gen. 6: 1-4).
Aparentemente como o número de homens estava aumentando, assim, também, o
número dos filhos de Deus estava aumentando em milhares através do casamento com as
filhas dos homens nos dias que antecederam o dilúvio. Mas depois do dilúvio, o pequeno
número de deuses que sobreviveu foi dividido para melhor entendimento do homem em
pequenos grupos de trindades (ou tríades) divinas. A primeira e mais importante destas
tríades era formada por Ea, Marduk e Assur. Ea governava a região sul da Mesopotâmia,
Marduk a central e Assur o norte.
Ea ou Haya (também designado Yah ou Yahwa) era considerado o criador da
espécie humana e do mundo, seu nome em Siríaco quer dizer “Vida”. O nome de Marduk

quer dizer “Senhor da terra” e Assur “O início da Vida e complementador de todas as
coisas ou seres”. A esta divina trindade que formava uma só divindade acompanhava uma
bela filha do homem...
Durante o período que precedeu o dilúvio, os Mesopotâmicos não construíram
habitações ou templos para os deuses, afim de que estes morassem entre eles. Na realidade
só começaram a construir templos e torres para os deuses escolhidos após o dilúvio.
Os Assírios, sendo descendentes diretos dos Mesopotâmicos após o dilúvio,
também, acreditavam que cada divindade era formada por uma trindade composta nos
moldes de uma família humana ou seja, um pai, um filho e um espírito, sempre
acompanhados de uma bela donzela, lógico, filha de homem.
Na evolução do progresso religioso, os Mesopotâmicos dividiram a plêiade de suas
divindades antes e depois do dilúvio em algumas trindades divinas seletas:

1- Ea ou Haya – Deus da Vida e Sabedoria, cujo espírito movia-se sobre a face das águas
como mencionado por Guilgamesh no quarto milênio ante de Cristo e mais tarde na
Bíblia Sagrada (Gen.1: 1-2), era o Criador dos céus e da terra, e, era o pai de Marduk
que se tornou a segunda pessoa na trindade. A terceira pessoa era Assur o espírito do
pai Ea. A esta primeira trindade divina estava unida uma bela donzela conhecida pelo
nome “Dam Kin” ou em Siríaco “Sangue Puro”, como mencionada novamente no épico
de Guilgamesh sobre a criação do homem.
2- A segunda trindade de um só deus era composta de Anu o pai, Shamesh o filho e Enlil o
espírito. A esta trindade, também, foi anexada uma donzela de nome “Inana” que quer
dizer “Misericórdia”
3- A terceira divindade trina, também, de um só deus era formada por Nabu o pai, Hadad o
filho e Dagon o espírito, e, a esta terceira trindade foi anexada uma donzela de nome
“Maxmahta” que quer dizer “Obediente” ou “a que ouve e obedece”. Nabu era
considerado uma divindade educadora que anunciava a sabedoria das coisas por
acontecer, como se fosse um Deus Profético. Seu nome foi por isso adotado
posteriormente por certos reis Caldeus como Nabucodonosor, o primeiro e o segundo;
Nabupolasar, Nabonides e mais tarde o termo Nabu foi adotado por diversos líderes
religiosos de Israel como Nabu ou Nabi Moises, Nabi Samuel, Nabi Isaias, Nabi
Jeremias, Nabi Ezequiel, Nabi Daniel, e depois pelos árabes Nabi Maomé, o profeta
dos árabes e de todo o mundo islâmico.
Após a destruição de Nínive em 606 antes de Cristo os Assírios começaram a omitir nas
suas adorações os nomes das trindades, pois, estas falharam em ajudá-los nas suas
campanhas de defesas bélicas contra as invasões dos Medos e dos Caldeus.
Continuaram a chamá-los só pelas identificações de pai, filho e espírito, e , vamos
encontrar novamente esta identificação tradicional Assíria no Novo Testamento.
4- A Divina Trindade do Novo Testamento aparece só com a qualificação de Pai, Filho e
Espírito Santo. A esta nova Trindade, foi anexada a Virgem Maria de quem Cristo, o
Filho de Deus nasceu. Cristo falava a língua de sua mãe o Siríaco e foi criado e educado
em Nazaré, que era um ambiente Siríaco, pois, já naquela época a cultura Siríaca era
dominante na Palestina e em todos os países do Oriente Médio cujos habitantes haviam
sido “Sirianizados” desde a dinastia Sargônica dos Assírios.
3- A terceira divindade trina, também, de um só deus era formada por Nabu o pai, Hadad o
filho e Dagon o espírito, e, a esta terceira trindade foi anexada uma donzela de nome
“Maxmahta” que quer dizer “Obediente” ou “a que ouve e obedece”. Nabu era
considerado uma divindade educadora que anunciava a sabedoria das coisas por
acontecer, como se fosse um Deus Profético. Seu nome foi por isso adotado
posteriormente por certos reis Caldeus como Nabucodonosor, o primeiro e o segundo;
Nabupolasar, Nabonides e mais tarde o termo Nabu foi adotado por diversos líderes
religiosos de Israel como Nabu ou Nabi Moises, Nabi Samuel, Nabi Isaias, Nabi
Jeremias, Nabi Ezequiel, Nabi Daniel, e depois pelos árabes Nabi Maomé, o profeta
dos árabes e de todo o mundo islâmico.
Após a destruição de Nínive em 606 antes de Cristo os Assírios começaram a omitir nas
suas adorações os nomes das trindades, pois, estas falharam em ajudá-los nas suas
campanhas de defesas bélicas contra as invasões dos Medos e dos Caldeus.
Continuaram a chamá-los só pelas identificações de pai, filho e espírito, e , vamos
encontrar novamente esta identificação tradicional Assíria no Novo Testamento.
4- A Divina Trindade do Novo Testamento aparece só com a qualificação de Pai, Filho e
Espírito Santo. A esta nova Trindade, foi anexada a Virgem Maria de quem Cristo, o
Filho de Deus nasceu. Cristo falava a língua de sua mãe o Siríaco e foi criado e educado
em Nazaré, que era um ambiente Siríaco, pois, já naquela época a cultura Siríaca era
dominante na Palestina e em todos os países do Oriente Médio cujos habitantes haviam
sido “Sirianizados” desde a dinastia Sargônica dos Assírios.
Consequentemente da fé e crença dos Assírios num Deus de Divindade Trina, Pai,
Filho e Espírito, resultaram três religiões mundiais que são o Cristianismo, o Judaísmo e o
Islamismo como podemos verificar nos seus livros religiosos.
Estes virtuosos sucessos históricos perseguidos pelos Assírios durante muitos séculos
de controle e domínio da força mundial possibilitou-lhes a formação e aplicação de códigos
religiosos e seqüentes leis civis que vieram a produzir grandes benefícios para o
crescimento do processo civilizatório agora envolvendo todo o globo terrestre. Por tais
razões, os Assírios ou Siríacos foram sempre respeitados e considerados uma nação nobre e
virtuosa entre as nações do mundo; absolutamente pacíficos, não havendo criminosos entre
os praticantes da língua Assíria, pois, são orientados na prática das boas maneiras, e buscar
atividades virtuosas, dignas e honestas no convívio social. É por isso que os praticantes da
língua Siríaca obtiveram sucesso em preservar sua identidade nacional desde a queda do
Império Assírio em 606 antes de Cristo.
Os Assírios ficaram observando o panorama da ascensão, queda e desaparecimento de
muitas raças e nações do mundo nas diversas épocas, mas, ainda, milhões de Assírios
continuaram vivendo na sua pátria e na diáspora dentro dos limites da prática cultural e da
influencia do seu idioma vivo o Siríaco.
Os estudos históricos e arqueológicos indicam que os Assírios ou Siríacos, são a mais
antiga nação viva da raça humana de todas as formas, eternizada sobre a face da terra. Por
isso algumas nações acostumaram-se a chamar os atuais Assírios de “Suriani Kadim” ou
“Antigos Assírios”
Quando no poder, na antigüidade, os reis Assírios acumulavam os dois poderes,
temporal e espiritual, eram, portanto, reis governantes e sumos sacerdotes ao mesmo tempo.
Eram reis para a salvação e redenção dos seus súditos através do seu sangue real e eram
sumos sacerdotes para satisfazer e agradar o desejo e a vontade dos seus deuses nacionais.
Os reis Assírios eram, também, mediadores entre o seus deus e o seu reinado terreno a
Assíria que era considerada o reino terreno de deus na terra desde o início da vida como
indica o nome Assur.
Os antigos Assírios tinham o hábito de chamar seu deus de Baal, Bal, Bel, Bil ou
Bahlo, significando “Senhor”, e, sua poderosa força chamavam de “Carna”, unido estas
duas palavras tem-se o nome “CarnaBal” ou “Carnaval” que em Siríaco quer dizer “A força
divina do Senhor”. Os Assírios magnificavam e glorificavam com grandes procissões
cerimonias públicas nos campos e nos templos, liderados por seu rei e na companhia de
grandes multidões de súditos todos os anos durante a primeira quinzena de abril lembrando
a criação do mundo por Bal (o Senhor), e, também, comemorando o início do ano novo do
estabelecimento e fundação do Império Assírio em primeiro de abril desde 6745 anos
passados (1995AD) ou logo após o dilúvio mesopotâmico.
A procissão cerimonial do carnaval na Assíria era celebrada, portanto, no primeiro de
abril, primeiro dia do ano novo e era liderada pelo rei e sua corte civil, militar e religiosa. O
rei devidamente paramentado e seus auxiliares, também, paramentados com os respectivos
atributos legais, vinham para o pátio central do palácio acompanhados de grandes
multidões que aguardavam ansiosas estas festividades anuais.

Tradução do quarto capítulo
do livro “The True History of the Assyrians” de Ibrahim Gabriel Sowmy. - Igreja Ortodoxa Síria

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